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“...Surinam se compóem de indi-
viduos de origem hindü.
Em 1 de Janeiro de 1866, Surinam conseguiu uma auto-
nomia restrita, com um organismo legislativo, mas con-
tinuava a ser uma colónia, com as decisöes de sua legisla-
ture sujeitas a aprovagao do Govêrno da Holanda.
Em 1937, a situagao foi revisada. Em lugar de colónia,
Surinam passou a ser “Gebiedsdeel,” ou seja “parte terri-
torial” de Reino da Holanda, com a mesma categoria das
Indias Orientas Holandêsas e Curagau. Sob o ponto de
vista puramente local, um dos acontecimentos recentes mais
importantes em Surinam foi o equilibrio do orgamento em
1941, sem nenhum subsidio do Tesouro Holandês, pela
primeira vez em oitenta anos.
Tanto os habitantes de Surinam como o resto dos holan-
dêses concordam que o progresso do território de Surinam,
como parte da democratica Coletividade das Nagöes Holan-
desas Livres, somente obtera beneficios dessa memoravel
mudanga da situagao financeira do pais.
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“...tem declinado; em 1938 constituia 38 por cento da pro-
dugao total agricola de Surinam, enquanto que em 1937
tinha chegado a 41 por cento.
A lavoura de Surinam tem possibilidades, que, alias, se
podem classificar como consideraveis. O Território nao
tem tido, é verdade, muita sorte no passado, lutando, em
diferentes épocas, contrai enormes dificuldades, originadas
em parte por causas naturais, como as pragas, e em parte
por causas sociais, como a escassez de mao de obra. Sob
o ponto de vista puramente agricola, o problema da mao
de obra poderia ser solucionado com a mecanizagao, par-
cial ou total, da lavoura, assunto êsse que tem sido deba-
tido largamente durante os ültimos anos. Tal solugao, to-
davia, nao serviria em' nada para resolver êste outro pro-
blema que se relaciona intimamente com a futura prosperi-
dade de Surinam: o aumento da populagao mediante a
imigragao de trabalhadores procedentes do Oriente. Êsse
aumento nao somente permitiria manter o custoso, mas
necessario, maquinismo...”
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