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“...habitantes, desde que os negros quilom-
bolas e os peles-vermelhas, num total de 20 mil, embora
üteis em pequena escala, nao se contam sob o ^>onto de
vista económico.
Dêsse modo, os problemas agricolas, económicos e orga-
mentarios de Surinam somente poderao se resolver satisfa-
toriamente quando, depois da guerra, forenT postos em
pratica os novos planos de imigragao, os quais. foram
estudados justamente antes de estalar o conflito atual.
O problema da mao de obra em Surinam tem sido
sempre de primordial destaque, desde os tempos da colo-
nizagao. Durante dois séculos o problema foi tratado
arbitariamente, importandosse escravos negros da
Africa; e, depois da emancipagao dos escravos, ha oitenta
anos, recebendo-se trabalhadores contratados, primeira-
mente da China e das Antilhas, mas depois principalmente
da India e de Java.
Poder-se-a perguntar porque os negros libertos e seus
descendentes nao poderao fazer o trabalho que vinham fa-
zendo durante tantas geragöes, sob o regimem da escravi-...”
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