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“...A educagao holandesa, embora
estimulando oficialmente as linguas e os costumes tradicio-
nais das diversas ragas, tem contribuido poderosamente
para a unificagao da coletividade de Surinam, unificagao
que, apesar de estar ainda muito longe de ser completa, vai
progredindo firmemente.
Até a emancipagao dos escravos, quasi todos habitantes
de Surinam eram negros. Os colonizadores e funcionarios
holandêses, os emigrantes judeus e chinêses (parcialmente
holandêses também) constituiam uma pequena minoria.
Atualmente, os negros representam um grupo de 70 mil
individuos (incluindo-se nesse numero as suas varias
mesclas ), constituindo o conjunto racial mais numeroso,
mas nao a maioria da populagao do pais. Os hindüs, que
emigraram aos milhares para Surinam, desde a emancipa-
gao, como trabalhadores contratados, ascendem a 45.000;
os javanêses, que comegaram a afluir no pais antes da
Guerra Mundial passada, sao 32.000. Além disso, ha cêrca
de 2 mil a 2 mil e quinhentos chinêses e 900 judeus de Suri-...”
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“...venda a varêjo, em que ganham muito dinheiro. Sao,
também, ambiciosos e trabalhadores, e sao inumeros os pro-
fessores, advogados, médicos e autoridadades intelectuais
da seguiida e da terceira geragao de emigrantes hindus. Em
sua grande maioria se dedicam a agricultura, na qual, em
consequencia de sua sobriedade e robustez fisica, prosperam
tanto quanto as circunstancias o permitem. Mantêm-se es-
treitamente ligados entre si pelos lagos religiosos—hindus-
tanicos, da maioria, e maometanos, da minoria. Seu sistema
de castas, embora nao se pratique em uma coletividade tao
reduzida, serve de fundamento da sua ordem social, que
nao apresenta os aspectos desagradaveis e rigidos existentes
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