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“...se limitaram principal-
mente aos paises esdlfidinavos, a Espanha e a Tchecoslova-
quia. Mais tarde, a situagao tornou a decair por causa da
baixa dos pregos do cafe, e, desde 1936, o Govêrno tem
tido que dar ajuda a indüstria ameagada.
As plantagöes de cacau floresceram nos meados do sécu-
lo passado, substituindo muitas das plantagöes de agücar,
que tinham gradualmente perdido a sua importancia. Em
consequência da competigao estrangeira, essas plantagöes
de cacau foram substituidas, por sua vez, por plantagöes
de café, até 1895, ano em que ainda foram exportados
quatro milhöes de quilos de cacau. A exportagao diminuiu
gradualmente, e hoje a produgao de cacau em Surinam nao
satisfaz nem mesmo a procura do mercado interno.
Nos comêgos dêste século, foram importadas em Surinam
sementes de Hevea Braziliensis, iniciando-se modestamente
a cultura da borracha. Em 1911 e nos anos seguintes foi
exportada certa quantidade de borracha, mas o cultivo
dêsse produto foi completamente abandonado, devido...”
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“...ultimas possam oferecer um util tema de estudo para aque-
les que desejam a fundagao de uma coletividade nacional
baseada em uma diversidade de ragas. Os 20.000 indios e
negros de Surinam, vivendo em tribus, constituem um ele-
mento aparte, uma vez que nao participam da vida social
do resto da coletividade. Por isso, ficam além dos limites
dêste trabalho. Em compensagao, a populagao que vive em
comum em Paramaribo, nos centros agricolas, nas bacias
mineiras de bauxita, esta se convertendo gradualmente em
um grupo de marcada individualidade, dentro do qual, en-
tretanto, cada um dos seus elementos integrantes retem
suas carateristicas e tradigoes raciais.
Nenhum dêsses grupos pode se considerar como o mais
antigo existente no pais, nem siquer o primeiro a coloniza-
lo. Qualquer um elemento dêsses grupos, seja holandês,
negro ou asiatico, embora nascido na Guiana, é um
“crioulo.” Ha uma tendência para assim designar todos
os habitantes de Surinam em cujas veias corre sangue negro,
chaman...”
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“...alguns
alimentos de consumo popular. A situagao financeira po-
deria se tornar ameagadora. 0 desemprêgo se intensificava
com rapidez. Toda a estrutura económica e social descan-
sava em uma base que nao era absolutamente estavel. 0
Govêrno agiu imediatamente para controlar os pregos, espe-
cialmente os dos alimentos e os das roupas. Foram feitos
planos para a produgao de mais vïveres, particularmente
arroz e verduras. A moeda foi estritamente controlada.
Ao mesmo tempo iam se desvanecendo gradualmente as
nuvens que obscureciam a situagao da Europa. Viu-se, em
primeiro lugar, que o Govêrno Holandês, longe de capitu-
lar, estava organizando os vastos recursos das Indias Orien-
tals, com o fim de continuar a luta em estreita alianga com
o Império Britanico. Todo o continente europeu era um
campo aberto aos exércitos alemaes, mas, do outro lado do
Canal da Mancha, a Inglaterra se erguia serena e inexpug-
navel, na hora critica da batalha. A marinha mercante
da Holanda sulcava os mares; rec...”
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“...a vantagem que o formoso porto de Willemstad lhe pro-
porciona, as de Aruba tiveram que incorrer no gasto e no
esförgo de construir um porto apropriado para os navios
de petróleo de navegagao transantica. Podem ser carre-
gados agora, simultaneamente, nesse porto, 12 dêsses gran-
des navios, e, com os constantes aperfeicoamentos, vai sen-
do aumentada gradualmente a rapidez das operagöes de
carregamento. Para alguns produtos, ja nao é excepcional
o carregamento de 15 a 16 mil barris por hora.
Tem-se procurado fazer, tanto quanto possivel, com que
as refinarias bastem a si mesmas, isto é, que satisfagam as
suas necessidades. Têm as suas próprias fontes de abaste-
cimento de energia elétrica, grandes oficinas e diques,
e fabricas de latas e barris para envasar os produtos petro-
liferos.
As ilhas de Curagau e Aruba dao ao visitante uma im-
pressao de prosperidade. A capital do território e da Ilha
de Curagau, Willemstad, tem todos os confórtos modernos,
como a eletricidade e a agua corrente...”
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