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“...normalidade. Além
disso, em todo o Hemisfério se observava o amadurecimen-
to de um sentimento firme de seguranga. Entendia-se que,
enquanto os Estados Unidos nao fossem envolvidos no con-
flito, o inimigo nao se atreveria a tocar em nenhuma parte
da América, inclusive as colönias ou os dominios dos paises
ocupados da Europa, como era o caso de Surinam. Mas
essa seguranga, embora inspirasse, por si só, uma certa
confianga, nao era inteiramente satisfatória. Os Estados
Unidos eram um pais nao beligerante, e, por muito amigos
e solidarios que fossem, faziam parte de um grupo de po-
têneias diferente daquele a que pertencia entao a Holanda.
Logo depois, porém, com o traigoeiro ataque dos japo-
nêses em Pearl Harbour, os Estados Unidos se tornaram
um pais aliado. Em 1942, o grande Império Holandês das
Indias Orientais, mau grado uma resistência valorosa e
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deseperada, também caiu nas maos dos inimigos. Surinam
e Curagau tiveram imediatamente conciência de seu honroso
e tragico...”
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