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“...Kielstra, •
Ministro Plenipotenciario no México,
ex-Governador de Surinam
O Território e o Povo de Surinam 10
Pelo Professor Dr. G. Stahel,
Director da Estagao Experimental Agricola de Surinam
A Costa Brava, Domada 12
Por R. D. Simons,
Inspetor de Instrugao Publica
Barro Precioso — A Bauxita de Surinam 14
Uma Cidade Holandesa na Selva 17
Por J. H. Boas,
Ex-Diretor do Servigo de Imprensa do Govêrno
O Pais dos Pequenos Lavradores 10
Pelo Dr. D. S. Fernandes,
Diretor do Departamento de Agricultura
Babel da Selva — A linguagem vernacula de Surinam 20
Por R. D. Simons,
Inspetor de Instrugao Publica
A Igreja e as Missöes em Surinam 22
Surinam, Mosaico Etnico
Por J. H. Boas,
Ex-Diretor do Servigo de Imprensa
do Govêrno
%
23
Surinam e a Guerra
26...”
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“...BABEL BA SELVA
A LINGUAGEM VERNACULA DE SURINAM
Por R. D. SIMONS,
Inspetor de Instrugao Püblica
QS visitantes chamam-na “talkee-talkee.” Os negros cha-
mam-na “ningre,” “ninegre-tongo” (linguagem dos
negros) ou “Sranan-tongo” (linguagem de Surinam). Os
holandêses chamam-na “inglês dos negros.” Mas, como
quer que seja denominado, “talkee-talkee,” “linguagem de
Surinam ou inglês dos negros,” trata-se de um idioma
que evidentemente nao é nem exclusivamente dos negros
nem muito menos inglês.
Êsse inglês dos negros é a linguagem popular que se fala
nas ruas de Surinam. Falam-no os negros, os indios, os
hindüs, os chinêses, os javanêses, os portuguêses, e os pró-
prios holandêses. Mas, embora êsse jargao seja falado por
quasi toda a populagao, podendo ser considerado como a
lingua universal das numerosas rag as que habitam o Terri-
tório, talvez nao desempenhe um papel tao importante na
vida social e cultural de Curagau como o “papiamento.”
Isso se deve ao fato de que, com excegao dos negros...”
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