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“...adaptar a cultura holandesa. Se,
segundo afirma o autor francês Gustave Le Bon,
é le désir d’etre ensemble o que determina a
firmeza des nagoes, nao podemos deixar de con-
cluir que os lagos que unem a Holanda e Surinam
sao firmes e sólidos.
A guerra tem produzido muitas mudangas re-
pentinas. A importancia das minas de bauxita
de Surinam para a indüstria bélica trouxe con-
sigo aspectos econömicos muito melhores do
que se poderiam esperar no caso de um desen-
volvimento mais lento da indüstria do aluminio.
Para algums produtos agricolas de Surinam
também estao se abrindo, em consequência do
abandono forgado e transitório do Extremo
Oriente como centro produtor, novas e imediatas
perspectivas que dificilmente eram de esperar
agora. Naturalmente, o pais nao se transformou,
como por magia, em um florescente vergel. Sua
base económica ainda é debil, mas ha possibili-
dades e, portanto, as perspectivas sao diferentes.
No ano de 1941, Surinam conseguiu orga-
nizar um orgamento dentro dos seus próprios...”
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“...BARRO PRECIOSO
A BAUXITA BE SURINAM
BUSCA do ouro levou o homem branco a Surinam,
mas o cobigado metal amarelo nunca teve tanta impor-
tancia para o mundo nem para a Guiana, como uma argila
de cór einzen to-esbranquigada que se encontra ao longo do
rio Surinam e que ha 75 anos nao tinha o minimo valor.
Porque essa argila é a bauxita—o aviao de bombardeio “em
bruto”—o mineral do aluminio, metal da vitória.
As principals jazidas de bauxita se acham nos vales dos
rios Surinam e Cottica, bem como nas faldas das montanhas
do interior, do lado da costa meridional. Dessas jazidas
provêm 65 por cento do todo o mineral de aluminio que
se usa nos Estados Unidos. A bauxita deve a sua impor-
tancia a primeira Grande Guerra. Ja naqueles tempos do
aviao de madeira era reconhecida a importancia do alumi-
nio, e os trabalhos de exploragao levados a cabo em 1915
tiveram como resultado a organizagao, no ano sequinte, da
“Surinaamsche Maatschappij,” entidade subsidiaria da
Aluminium Company of America, dos Estados...”
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“...de trés
anos, mas as jazidas ainda nao exploradas, existentes nas
imèdiagöes, contêm reservas virtualmente ilimitadas, uma
vez que somente as que existem em uma colina, segundo se
calcula, têm mineral suficiente para uma exploragao con-
tfnua durante 30 ou 40 anos.
No comêgo do ano de 1941, a “Surinaamsche Bauxiet
Maatschappij” inaugurou uma nova usina em Paranam, a
margem do rio Surinam, a pouca distancia da capital. O
mineral de Paranam é de boa qualidade; contém, em média,
55 per cento de aluminio, mas as suas jazidas sao considera-
velmente menos extensas do que as de Moengo, tendo so-
mente trés quilometros de comprimento por pouco mais de
meio quilómetro de largura. Embora essa nova usina tenha
uma capacidade para produzir noventa mil toneladas por
més, sua produgao nao excedeu de quarenta e oito mil em
Julho de 1941, ao passo que a usina de Moengo produziu
sessenta e duas mil toneladas, mau grado a sua maquina-
ria e as suas instalagoes serem menos modernas. Atual-
mente, entretanto...”
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