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“...grupos asiaticos julgam aceitavel. Dos 83.000 individuos
que trabalham diretamente na lavoura, somente 8 mil se
encontram nas grandes plantagöes, cada uma das quais tem
centenas de hectares, ao passo que os restantes 75.000,
numa tao grande maioria, dependem, para viver, de peque-
nas plantagöes cada uma das quais nao passa de pouco
mais de dois hectares. Os asiaticos, e particularmente os
hindüs, parcimoniosos, fortes e laboriosos, se prestam
muito bem a essa classe de trabalho, ao qual nao se ajusta
geralmente a mentalidade do trabalhador crioulo do tipo
médio. Por êsse e por outros motivos, o porvir da agricul-
tura de Surinam e o desenvolvimento económico do Terri-
tório, em geral, dependem em grande parte da imigragao
asiatica, o que significa principalmente a imigragao de
trabalhadores javanêses, uma vez que desde 1917 foi sus-
pensa a imigragao de trabalhadores hindus contratados.
As terras baixas, que sao férteis e de facil acesso pelos
meios de comunicagao naturais e artificiais,...”
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