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“...coletividade cosmopolita, aberta a todas as tendências mundiais, em um punhado de terra holandesa que conserva uma atmosfera tipica do século XVII; em Aruba, uma po- pulagao bucólica, de clara origem italiana, esta se transformando em um agrupamento industrial rela- tivamente bastante adiantado; Bonaire, San Eustaquio, Saba e San Martin sao cidades que têm carateristicas próprias, tanto em sua composigao étnica como em seus meios de subsistência, desde a agricultura e a pecuaria, ainda primitivas, até a atragao do mar, quasi geral em Saba. Em Surinam, ha uma mistura de habitantes que, DR. H. J. VAN MOOK vindos dos quatro cantos do globo, vao se fundindo em um só conglomerado humano que fala o holandês e ama a liberdade. As mais importantes ragas e reli- giöes do mundo estao representadas em Paramaribo, nas fazendas e nas plantagóes que foram conquistadas a selva, sempre crescente e ameagadora. Mas os pensamentos e as aspiragóes dêsses grupos raciais heterogêneos se acham intensamente fixos nessa...”
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“...juntamente com o marcado aumento da populagao de Java no século XIX, do que resultou ali um aumento na mao de obra, explicam porque Surinam, com sua escassa populagao, se achava impossibilitada de competir no mercado mundial com os pro- dutos agricolas do Oriente. Em consequência da politica liberal seguida pela Holanda mesmo nos velhos tempos colo- niais, o pais havia desfrutado, durante mais de meio século, de um organismo representative e de uma autonomia bastante ampla. Todavia, o fato de que até pouco tempo Suri- nam dependia econömicamente de uma con- siderabel subvengao que lhe dava a metrópole, prejudicava o desenvolvimento da sua autono- mia. Mas, por outra parte, Surinam era prova- velmente o mais holandês de todos os dominios de Ultramar e, sem düvida alguma, o território onde existia o desejo mais antigo e mais arrai- gado de se adaptar a cultura holandesa. Se, segundo afirma o autor francês Gustave Le Bon, é le désir d’etre ensemble o que determina a firmeza des nagoes, nao podemos...”
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“...de bosques. A costa, que sofre os embates do Atlantico, oferece um aspe'cto um tanto estranho, especialmente na maré baixa, quando aparecem, alongando-se pelo mar a dentro, os bancos de areia, os baixios e grandes extensóes cobertas de lódo—formados por matérias arrastadas do interior de Surinam pelos grandes rios e devolvidas par- cialmente a costa pela violência das ondas. Além da faixa costeira, com suas plantagóes e povoagöes prósperas, as selvas bravias se estendem, verdes e ondu- lantes, até as montanhas distantes. Sao a continuagao dos interminaveis bosques que cobrem todo o vale do Amazonas. No centro dessa imensa selva, regada por caudalosos rios, se acha o fenomeno geológico da Guiana—a meseta triangu- lar de Tafelberg, com mil metros de altura, quasi completa- mente plana no alto e com uma extensao aproximada de 165 quilometros quadrados. Sóbre ela, dominando a selva e a propria meseta, erguem-se as montanhas de Guilhermi- na, cujo pico dominante se eleva a cêrca de 1.300 metros...”
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“...HISTÓRIA DE SURINAM Por R. D. SIMONS Inspetor de Instrugao Püblica /^VS espanhóis, seguindo a rota de Colombo, tocaram na costa de Surinam e continuaram a navegar para o sul, até a foz do Amazonas. “Costa Brava” foi o nome dado as inhóspitas terras da Guiana por aqueles primitivos nave- gantes, e nem mesmo a sêde do ouro, que foi a ambigao de muitos dos aventureiros, pöde veneer o temor que os “con- quistadores” tiveram por essas terras, até quasi um século depois. Aos espanhóis chegaram noticias de que no interior da “Costa Brava” havia fabulosas riquezas. Dizia-se que em um lago—o lago Parima—havia ouro em pó e pedras preciosas de mistura com as areias de suas margens; e que os indigenas ai viviam em casas de ouro. Em consequência, em 1593, Domingo de Vera tomou posse das Guianas em nome do Rei da Espanha. Foi o primeiro europeu a por pé em Surinam. Aqueles tesouros, cuja fama corria mundo, eram verda- deiramente fabulosos—tao fabulosos, realmente, que sim- plesmente nao existiam. De...”
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“...e Samuel Hood. Durante essa época, no ano de 1806, foi abolido o trafico de escravos. A Paz de Paris, em 1815, devolveu uma vez mais Surinam a Holan- da, e desde entao a Guiana continuou sob o seu pavilhao nacional até os nossos dias. Levando em conta que se trata de um pais considerado em outros tempos demasiado agreste para ser habitado, Suri- nam tem prosperado consideravelmente. Em 1821, Para- maribo, sua capital, que tinha entao cêrca de mil habita- cöes, foi novamente vitima do infortünio: um grande in- cêndio arrazou a parte principal da cidade, calculando-se os danos em 16 milhóes de florins. A cidade foi reconstruida, e o trabalho de fomento da colónia prosseguiu, estimulando-se os lavradores, princi- palmente, a emigrar para Surinam. Essa imigragao con- tinuou até 1873, quando se tornou necessario reorganisar, em virtude dos acontecimentos, a situagao dos trabalhadores agricolas. A importagao de escravos havia sido abolida, como foi dito antes, e, a 1 de Julho de 1863, foi proclamada...”
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“...Moengo, aonde somente se pode chegar por viagem flu- vial, partindo de Paramaribo, tem progredido até se con- verter em uma pequena cidade moderna de mais de 1.500 habitantes, bem administrada e dotada dos recursos que os trabalhadores podem considerar como uma compensagao adequada ao seu arduo labor. Em 1941, o numero dos empregados na indüstria da bauxita em Moengo ascendia a 650, dos quais 450 eram crioulos e 200 javanêses. Os pedidos de bauxita têm aumentado, naturalmente, em grande proporgao, e a usina de Moengo, cuja capacidade de produgao se calculava, a principio, em 75 toneladas por hora, agora se vê na necessidade de produzir mais do dóbro dessa quantidade, talvez em detrimento da qualidade do produto, em virtude de uma peneiragao inadequada e de um maquinismo ja por demais usado. A produgao anual, que havia oscilado constantemente entre 200 e 250 mil tone- ladas, antes da guerra, tem se elèvado sucessivamente a 505 mil em 1939, a 616 mil em 1940, e a 650 mil em 1941. Com o ritmo...”
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“...seu sombrio mistério. Ao norte, situada a quinze quilómetros da costa deserta e inhóspita, acha-se a cidade, cercada de planuras, em sua maioria aridas, mas também parcialmente enriquecidas por uma exuberante vegetagao tropical. E um oasis de vida cultural e ordem social no meio da selva, isolado dos grandes centros de atividade humana dessa parte do mundo. E a entrada que conduz aos mis- térios das matas virgens, que coróam as cristas montanho- sas do sul e que se estendem pelo Brasil a dentro, até os bancos do rio Amazonas. Para os próprios holandêses ha algo extraordinario no carater holandês dessa cidade, mais extraordinario ainda quando se pensa que em sua populagao de 55,000 habitan- tes nao ha mais do que 2,000 holandêses. Porque Parama- ribo é uma cidade em que convivem numerosas ragas: criou- los e mulatos, hindüs e Javaneses, chinêses e sirios, liba- nêses e lusitanos, e, como é natural, holandêses da metrópole. Considerada etnologicamente, a cidade é meio africana e mem asiatica...”
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“...numero de trabalhadores, e foi precisa- mente a escassez de mao de obra que arruinou a indüstria do café, até os meados do século passado. A partir de 1881, foi iniciado o cultivo da Coffea Liberica, mais a produgao dessa espécie, em grande escala, nao foi empreendida senao depois de 1900, seguindo-se periodos de grandes colheitas, mas, 'apesar dissaté 1895, ano em que ainda foram exportados quatro milhöes de quilos de cacau. A exportagao diminuiu gradualmente...”
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“...vida social e cultural de Curagau como o “papiamento.” Isso se deve ao fato de que, com excegao dos negros da selva, dos peles-vermelhas e de alguns emigrantes asiaticos mais recentes, toda a populagao de Surinam fala com desembarago o holandês. O inglês dos negros da selva tem, entretanto, a mesma importancia, na vida comercial cor- rente de Surinam. Contem palavras das linguas negras nativas, vindas diretamente da Africa, bem como têrmos francêses, portuguêses, espanhóis, inglêses, holandêses e até hebreus, e é uma linguagem tanto grafica como oral, na qual foi traduzida a Biblia, servindo, ao mesmo tempo, para escrever cangöes, contos e historietas. Possüe um grande acervo de provérbios e, o que é mais importante, tem história. O inglês dos negros deve a sua existência as necessidades criadas pela importagao de escravos, os quais comegarm a Chegar a Surinam no ano de 1650. Nao somente os donos dêsses escravos precisavam de uma lingua comum que lhes permitisse se entender com êles, mas os...”
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“...protestantes de Surinam tem sido levado a efeito quasi que inteiramente pela principal cornu- nidade protestante no pais, a dos Irmaos Moravos, que atualmente tem cêrca de 30 mil membros. A Igreja Holan- desa Reformada tem 8.600; ha, ainda, 3.800 Luteranos Evangélicos e quasi um milhar de membros das outras comunidades protestantes menos importantes, Os primeiros moravos foram enviados a “Costa Brava” no século XVIII, mas a missao católica nao iniciou nenhu- ma atividade organizada em Surinam até quasi um século atras, quando o território foi elevado a categoria de Vica- riato Apostólico. A missao esta a cargo dos Padres Reden- toristas, e seus paroquianos igualam em numero os dos Irmaos Moravos, tendo feito, como estes, muito também em favor da educagao popular. Suas escolas, em numero de 37, têm 7.400 alunos, ao passo que as escolas dos Moravos têm 5.350, e as do govêrno 7.480. As instituigöes católicas de carater social e beneficente de Surinam sao numerosas. O hospital mais moderno...”
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“...SURINAM, MOSAICO ETNICO Por J. H. BOAS ex-Diretor do Servigo de Imprensa do Govêrno [JO mesmo modo que podemos chamar os Estados Unidos de “crisol étnico,” poderiamos dizer, com justiga, que Surinam é um “mosaico de todas as ragas.” Como os Estados Unidos, a Guiana Holandesa tem uma populagao que se compöe de numerosas ragas, mas, se na grande republica norte-americana os diferentes elementos étnicos se misturaram e se fundiram até formar um novo tipo de sêres humanos, as varias ragas que compöem a populagao de Surinam tern se conservado separadas, man- tendo as suas peculiaridades próprias, e vivem em um grande conjunto harmónico, sob o pavilhao livre da Ho- Ianda. Porque Surinam de fato é, com sua reduzida popu- lagao de 170.000 almas, o verdadeiro microcosmo de uma modema coletividade democratica. Quando vivemos em um pais, consideramos naturalmente como fatos comuns muitas coisas cuja significagao real somente compreendemos depois de sair dêsse pais. Assim é que passa desapercebido...”
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“...do Canal da Mancha, a Inglaterra se erguia serena e inexpug- navel, na hora critica da batalha. A marinha mercante da Holanda sulcava os mares; recrutavam-se, na Inglaterra, novos exércitos holandêses; e na própria Holanda, oprimi- da pelos invasor, o espirito de resistência adquiria uma plenitude heróica e sublime. Em Surinam, por sua parte, nao havia perspectivas pro- missoras. Tinham sido tomadas enérgicas medidas de de- fesa contra a crise que atingia todos os habitantes, desde o Governador até o ultimo cidadao, e foi necessario suspen- der momentaneamente muitos dispositivos essenciais de ca- rater social; mas o pais estava, em geral, disposto a veneer a adversidade das circunstancias, sem perder a esperaneg de que, com o tempo, tudo voltaria a normalidade. Além disso, em todo o Hemisfério se observava o amadurecimen- to de um sentimento firme de seguranga. Entendia-se que, enquanto os Estados Unidos nao fossem envolvidos no con- flito, o inimigo nao se atreveria a tocar em nenhuma parte...”
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“...navegante florentino ’ Américo Vespücio empreendeu uma “viagem de explo- ragao e descobrimentos.” Todavia, parece que se perdeu na historia qualquer outra referenda que pudesse indicar que essas exploragóes e êsses descobrimentos tivessem tido algu- ma importancia, uma vez que, hoje, Américo Vespücio é recordado quasi exclusivamente pelo fato de ter dado seu nome a America. E êsse nome, que originalmente se apli- cava somente a parte meridional do continente, foi se esten- dendo também para o norte, até que finalmente se tornou a designagao de todo o Novo Mundo. Na historia, o territorio de Curagau—constituido de dois grupos de trés ilhas cada um—se relaciona com os Estados Unidos por algo mais do que essa insignificante relagao comum com aquele aventureiro do século quinze. 0 ultimo e ilustre governador de Nova Amsterdam (hoje Nova York) tinha sido antes o governador de Curagau; no desempenho dêsse cargo, salvou Nova Amsterdam com suas tropas, e, quando governava Novo Amsterdam, salvou Curagau...”
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“...francesa procedente de Guadalupe. Quando a paz se restabeleceu na Europa, em 1815, foi igada a bandeira holandêsa novamente sóbre o Forte Beekenberg, em Curagau, e as ilhas do Território prospera- ram em paz, sem interrupgao, até o dia fatidico de 10 de Maio de 1940. De 1815 a 1940, quando a Holanda foi invadida pelos alemaes, houve um grande progresso, tanto na Mae Patria como nos seus Territórios de Ultramar, especialmente desde o principio do século atual, particularmente em Curagau, cujo porto se tornou um dos mais ativos e movimentados do Hemisfério Ocidental, e cujas enormes refinarias de petróleo constituiam uma fonte incessante de seu trafico comercial. Nao houve, entretanto, quanto as relacöes do Reino com os outros paises, nenhuma mudanga apreciavel, até que a metróple foi invadida pelos alemaes. Ao ocorrer a invasao da Holanda, foram adotadas em Curagau todas as medidas necessarias as circunstancias. Os cidadaos de nacionalidade inimiga foram internados na Ilha de Bonaire, situada...”
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“...dessas trés ilhas. Os beneficies decorrentes da indüstria petrolifera esta- belecida pela Curacaosche Maatschappij podem ser observa- dos claramente em Willemstad, capital da ilha e de todo o Territorio de Curagau. Em suas ruas, modernamente pavi- mentadas, circula um surpreendente numero de automóveis. Todas as casas têm luz elétrica, agua corrente e geladeiras elétricas, e mesmo os lares mais modestos possuem apa- rêlhos de radio. 0 bairro comercial da cidade é o paraiso dos compradores, e, até que a guerra interrompeu tempo- rariamente o turismo, foi o empório mercantil de toda a regiao das Antilhas. Ai podia ser encontrada qualquer mercadoria de uso corrente na Europa, na Asia ou na América, e todos os artigos tinham pregos moderados, pelo fato de ser Willemstad um porto livre. Pode-se dizer, pois, com toda a justiga, que a moderna prosperidade de Curagau decorre, em consideravel proporgao, da grande indüstria petrolifera estabelida ai em 1917. 0 mesmo nivel de vida se observa em Emmastad...”
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“...desenvolvimento, o estabelecimento de em- prêsas de construcao e suas anexas. E os trabalhadores manuais, deixando-se conquistar pelos ordenados muito mais elevados que lhes podiam oferecer os novos estabele- cimentos industriais, abandonaram os donos das plantagoes e até mesmo as suas miseras parcelas de terra, para tra- balhar “no petróleo.” Nas rèfinarias, nao somente todos sempre encontram trabalho, bem como se torna ainda necessario receber trabalhadores dos paises visinhos e da Guiana Holandesa, que é um território irmao de Curagau. Antes da guerra, vinham também operarios da ilha de Ma- deira, razao porque o elemento português tem boa repre- sentagao entre a populagao obreira. A produgao dessas indüstrias foi modesta até o ano de 1923, em que se iniciou uma gigantesca expansao—ainda nao terminada—seguida de uma depressao causada pela instalagao de maquinismos com o objetivo de economizar mao de obra. Os pianos atuais estabelecem a instalagao de mais 800 tanques de armazenagem, cuja...”
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“...s^ggSiA r (feHCt^'wakl'IB AS CINCO IRMAS DE CURACAU > ^*OMO as cinco ilhas holandesas do Mar das Caraibas sao conhecidas oficialmente pelo nome de Território de Curagau, é bem possivel que essas cinco ilhas irmas passem despercebidas ao resto do mundo como outras tantas “gatas borralheiras.” Entretanto, gragas a sua importancia como centro industrial petrolifero, Aruba, nos ultimos anos, emergiu do ostracismo em que até entao tinha vivido. Mas as demais ilhas irmas, embora menos adornadas de encan- tos materiais, nao deixam de possuir caracteristicas pró- prias, que merecem, pelo menos, uma vista d’olhos. Comegaremos pela vizinha mais imediata de Curagau, a ilha de Bonaire, que é notavel pelo seu rüstico encanto, nao afetado pela indüstria moderna, e alterado agora so- mente pela presenga, desde o principio da guerra, dos cida- daos dos paises inimigos que dantes residiam em todas as partes do Território de Curagau e que hoje estao confinados nessa aprazivel ilha. A populagao indigena...”
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“...é a mais notavel de todo o grupo das Indias Ocidentais Holandesas, embora nao possua nenhuma importancia de ordem económica. A pri- meira vista, parece inacessivel e deshabitada. Sua pequena capital se acha oculta no fundo de uma depressao que tem a forma de uma cratera, ao que deve, sem düvida, o seu estranho nome de “The Bottom” (0 Fundo). Chega-se a cidade por uma estrada sinuosa e estreita, sob a forma de uma sucessao irregular de longos degraus, que penetra entre os penhascos avermelhados até o interior da montanha. É um lugar umbroso e bem cuidado; algumas de suas casas de campo, de estilo antigo, sao testemunhos de outros tempos de maior prosperidade. A maioria da populagao da cidade é de negros; a uns 200 metros mais acima, na falda da montanha, ha uma pequena cidade-jardim, bem abrigada, onde vivem os brancos da ilha. Mais acima ainda, a uma altura de 500 metros, fica Hellgate, que se conhece oficialmente pelo nome de Zion Hill. Os habitantes brancos e negros dessa ilha (os primeiros...”
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“...católicos; na vida pratica da politica do pais, observa-se, portanto, uma situagao equilibrada. Os protestantes parti- cipam ativa e utilmente na vida püblica, até onde lhes per- mitem os seus recursos limitados; e os judeus, de origem portuguesa em sua maioria, gozam de grande estima por parte de seus concidadaos. As familias hebréias mais anti- gas, que se radicaram nessas ilhas desde os primeiros tem- pos da colonizagao, formam uma espécie de alta aristocra- cia, notavel pelas suas tradigöes romanticas. Conquanto a Missao desempenhe um papel sumamente importante no- ensino de Curagau, todo o sistema pedagó- gico se acha sob a alta algada do Govêrno e funciona de acördo com os regulamentos oficiais, aprovados pela Assembléia Legislativa. Para os estudos superiores, entre- tanto, os estudantes eram enviados para a Holanda, até que esta foi invadida pelos alemaes; o Govêrno de Curagau levou a efeito, entao, um projeto que desde ha muito tempo aspirava realizar: e fundou a escola de ensino...”